terça-feira, 11 de outubro de 2011

O DIA SEGUINTE

Renesmee...
      Quando eu acordei na manhã seguinte me sentia acabada, completamente sem forças, com os olhos ardendo e o travesseiro encharcado com minhas lagrimas. É, eu ainda estava viva. Vida cruel. Eu queria desesperadamente pegar meu carro, ir a La Push, e contar tudo ao Jake, mas eu não podia. AAAH. Eu queria me matar, não estava mas aguentando.  EU, DEFINITIVAMENTE, NÃO PODIA VIVER SEM O JAKE. Ele é a melhor parte da minha história, da minha vida. Ele é mais que um homem, e isso é mais que amor, é a razão pelo qual o céu é azul. E só de saber que lá fora, em algum lugar, ele deve estar sozinho, sofrendo, chorando... isso me mata por dentro. Saber que eu sou o motivo desse sofrimento ... em meu pensamento eu posso ver ele morrendo. Eu não quero mais fazer isso. Eu não quero mais ser a razão do por quê, toda vez que ele escutar meu nome, morrer mais um pouco por dentro, eu não quero machucá-lo mais, eu não quero tirar a vida dele eu não quero ser...Uma assassina. Eu, realmente, não quero continuar com isso. Eu estou tentando fazer o que é certo, mas esta ficando difícil. É tanta tristeza na minha alma. Parece que minha mente ama me dizer que estou fazendo a coisa errada. 

Então, eu me levantei, tomei um banho e fui caçar. Eu não fui muito longe até porque não estava em condições, mas eu precisava de um tempo sozinha, longe de casa, precisava tomar um ar. A caça foi até produtiva, eu consegui abater 4 cervos. Depois fui em casa trocar de roupa e segui para a casa grande. Quando cheguei no quintal dos fundos encontrei-me com Matthew. Ele veio até mim me cumprimentar:

- Oi Nessei, como você está ?
- Oi Matthew, ah, eu ainda estou me preparando para sobreviver a esse dia. Mas eu ficarei bem, obrigada !
- Tudo bem. Eu soube...bem, do seu namorado, e sinto muito, a culpa é minha. Eu juro que assim que possível eu vou... – Eu esperei mas ele não terminou a frase.

- Tudo bem, não esquenta com isso, vamos resolver um problema de cada vez, certo ?

- Ok. – E meu deu um sorriso torto.

Nós entramos para a casa grande, todos estavam sentados na sala mas foi Tia Alice que veio até mim:
- Querida, você está péssima, está até parecendo sua mãe quando era solteira. – Disse ela me abraçando e se virando para o lado leste da sala onde se encontravam mami, Vovó Esme, Tanya e Tio Emm. – Sem ofensas Bella.

- Olha como você fala Alice.- Repreendeu-a Vovó.

- Tudo bem Esme. E Alice eu não vou nem te dizer nada, ouviu ? NADA.  – mami sorriu amarelo.

- Bom que seja. – Disse Titia e se virou para mim. – Nós precisamos dar um trato em você. Cabelo, maquiagem e roupa.

- Eu ouvi a palavra roupas ? – Disse Tia Rose, aparecendo na porta da cozinha. – É claro que disseram- disse ela ironicamente. – Bem Nessizinha, você está mesmo precisando.

E antes que eu pudesse dizer mais alguma coisa elas me arrastaram para o BMW vermelho conversível de Tia Rose e me levaram até Port Ageles. Ficamos por ali o dia todo e no final eu estava com o cabelos hidratados e escovados, maquiagem feita e com sacolas e mais sacolas de roupas novas. Isso ocupou minha mente durante todo o dia o que foi bom. Quando chegamos minha mãe disse-me que ficariam na casa grande essa noite e como eu não queria ficar sozinha no chalé com medo da dor terrível vir me assombrar resolvi ficar com meus pais na casa grande. Confesso que não dormi, fiquei a noite toda revezando entre o computador e alguns livros. Só quando já se passavam das 5:30 da manhã que eu consegui cochilar um pouco no sofá da sala, mas as 8:00 eu fui acordada por minha mãe:

- Querida acorde, sua Tia está tendo uma visão. E achei que você gostaria de ouvir.

- Tudo bem mami, a senhora está certa, eu quero ouvir sim, - Disse me levantando e abraçando-a .

- Já está confirmado. Daqui a três dias na mesma clareira em que nos encontramos da ultima vez. É melhor estarmos preparados. – Disse Tia Alice.

- Bom, agora nós só podemos que esperar. – Disse vovô Carlisle. – Nessie, você tem certeza que não quer que Jake partissepe disso? Ele seria de gran...

- Não Vovô – Cortei-o no meio da frase. – É perigoso de mais ...

- Mas tenho certeza que ele iria querer participar.

- Vovô, por favor. Eu não posso suportar a dor de perde-lo caso algo dê errado.

- Tudo bem Nessie. – Disse Vovô abraçando-me.- Não vou insistir mais.

- Obrigada.

- Agora volte a dormir, você parece muito cansada.

- É, é o que eu vou fazer. –  subi para o antigo quarto de papai e me deitei na enorme cama dourada que ele comprou especialmente para que mamãe quando humana pudesse dormir confortavelmente. Assim que minha cabeça encostou no travesseiro eu apaguei e só acordei horas depois, já deviam ser quase 19:00 aliás, quando senti a mão de alguém em minha cintura. Só então, quando abri meu olhos tive que sufocar um grito ao ver quem estava deitado na cama ao meu lado.

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